segunda-feira, 26 de junho de 2017

Trechos do mundo das letras

"— Você me contou tudo sobre o gol — disse Max —, mas não sei que tipo de dia está fazendo lá em cima. Não sei se você fez o gol ao sol ou se as nuvens cobriam tudo. Passou a mão pelo cabelo à escovinha, e seus olhos alagadiços imploraram a mais simples das coisas: — Você pode subir e me dizer como está o tempo? Naturalmente, Liesel subiu a escada correndo. Parou perto da porta manchada de cuspe e se virou ali mesmo, observando o céu. Ao voltar para o porão, contou-lhe: — Hoje o céu está azul, Max, e tem uma nuvem grande e comprida, espichada feito uma corda. Na ponta dela, o sol parece um buraco amarelo... Naquele momento, Max soube que só uma criança seria capaz de lhe fornecer um boletim meteorológico desses. Na parede, pintou uma corda comprida e cheia de nós, com um sol amarelo e gotejante na ponta, como se fosse possível mergulhar dentro dele. Na nuvem encordoada, desenhou duas figuras — uma menina magra e um judeu murcho —, e os dois caminhavam, equilibrando os braços, em direção ao sol gotejante. Sob o desenho, Max escreveu esta frase: . 
AS PALAVRAS DE MAX VANDENBURG . ESCRITAS NA PAREDE Era segunda-feira, e eles andavam na corda bamba em direção ao sol." - A menina que roubava livros

Terminando e me encantando mais uma vez com "A menina que roubava livros", mais um sobre 2º Guerra Mundial. Amo livros sobre a 2º Guerra, estudar fatos passados me faz compreender melhor o hoje, e a cada dia ver como nós seres humanos somos frágeis, e pendemos para o lado mal principalmente quando estamos em crise, basta qualquer um aparecer falando grandiosas coisas ficamos extasiados, iludidos, e para nosso próprio bem somos capazes de qualquer coisa. Aconteceu com a Alemanha mas pode acontecer com qualquer outro ser humano de qualquer outro país, basta sermos submetidos a certas situações e se levantar alguém com soluções mágicas e "inovadoras". Basta estar sem Deus.




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